sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Querô

                                    APRESENTAÇÃO DO PROJETO
               O pensamento jovem e
    Sua Autopercepção.
                                               Dias 09/11 e 07/12/2013 Participem.  

Justificativa: Muitas vezes, o adolescente reage à incompreensão de sua vida psicológica e à falta de uma comunicação empática que verse sobre seu desenvolvimento e necessidade de independência. O adolescente reage ao cerceamento da sua individualidade. A individualidade está relacionada à inserção grupal, à identidade e à sexualidade. O adolescente requer autonomia para estar em um grupo onde o aceite, requer uma identidade reforçada por esse grupo e ainda busca o descobrimento de sua sexualidade como forma de contribuir com sua identidade.
 
Buscar essa inserção num grupo social e buscar autonomia para que esta inserção aconteça e haja uma aceitação grupal não é nada demais. O problema começa quando essa aceitação num grupo social é resultado de uma incompreensão no seio da família ou quando essa necessidade de aceitação grupal se alia à construção de sua autoestima.
 
Objetivos: Levar o adolescente a uma reflexão sobre si mesmo; através das artes, da musica, da literatura, teatro e cinema. Possibilitando-lhe Uma conversa sobre seus sentimentos, seus pensamentos, e seus grupos prediletos em busca de sua identidade em meio à sociedade.
 
Objeto de trabalho: O longa metragem Querô. 
 
Sinopse: Filho de uma prostituta, Querô é um adolescente pobre e órfão, que vive sozinho na região portuária de Santos. Achando-se dono do próprio destino, Querô não se dobra a disciplina opressora da FEBEM, ao jogo fácil do tráfico de drogas e, muito menos, aos policiais corruptos que o perseguem. Paga por isso um preço alto.


Bom, esta é a nossa proposta para o próximo encontro. E será encima disto que discutiremos. Mande-nos seus comentários, expondo suas opiniões e sugestões a respeito. Gostaríamos muito de saber sobre o que você também achou do tema que abordaremos. A todos gradecemos a presença! E contamos com ela no dia 09/11/2013.

Indicação 16 anos. Biblioteca Monteiro Lobato. Rua João Gonçalves, 439, Centro. 14h.
 
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Charles Dalan,
Professor de História, Poeta, Ator e Dramaturgo.
Charles.dalan@hotmail.com

Título: Uma sociedade livre da corrupção.
O cinismo dos políticos brasileiros ultrapassam os limites da moral e da ética. É lamentável viver em um país tão rico e ao mesmo tempo tão corrupto, cruel, desigual, opressor e desumano. Enquanto os políticos desfrutam dos privilégios, a. Sociedade fica a mercê da péssima educação, saúde, segurança, transporte etc.
            Portanto, fica claro a omissão pública na saúde, educação, segurança, moradia, urbanização habitacional e transporte. A humilhação é tão grande que, para ser atendido em um posto de saúde é necessário dormir na fila, paralelo a isso os privilegiados desfrutam de bons planos de saúde, de uma boa educação para seus filhos e, na maioria das vezes para netos, sobrinhos e afilhados.
            Entretanto, são necessárias novas estratégias de sobrevivência para manter se vivo, com as sobras que estes políticos deixam para população. É tanto dinheiro desviado dos cofres públicos e poucos políticos condenados pelos crimes cometidos, por outro lado, pessoas comuns são rapidamente presas e condenadas, como o caso das senhoras que entraram em uma loja e furtaram alguns objetos e serão punidas com 08 anos de prisão. Não é apologia ao crime, porém é revoltante ver um sujeito que colocamos para nos representar no executivo, judiciário ou legislativo, ter poder e privilégios para fazer o que bem entende e saber que é “blindado” pelas leis brasileiras.
            Precisa-se fazer urgentemente uma limpeza no congresso nacional, se lá é realmente a casa do povo brasileiro, julgar e condenar os acusados de quaisquer crimes seja hediondos, corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas, prostituição ou até mesmo o nepotismo. Portanto, o que a sociedade espera é uma punição com objetividade daqueles que de fato faz valer a sua conduta de representantes do cidadão e não deixando passar em branco a má conduta destes que de fato nunca representou e não vai representar o cidadão.
Entretanto, ter um congresso nacional limpo (sem corrupção), justo, coerente, objetivo e transparente, mostrando para os cidadãos os gastos públicos para que fiquem cientes de todos os investimentos de seu dinheiro, lembrando que estes políticos são seus funcionários, e que não são obrigados a compactuar com suas decisões e ações inadequadas.


Análise  do curta-metragem: Nada a declarar

Gênero: Ficção.
Diretor: Gustavo Acioli.
Elenco: Bruce Gomlevsky.
Charles dalan: Professor de História, Poeta, Ator, Dramaturgo.
Charles.dalan@hotmail.com

Nada a declarar.



O curta-metragem Nada a declarar de 2010, trás uma discussão social para os dias de hoje, em que devemos nos enquadrar a um modelo global (estética) para ser aceito na sociedade. Cujo enredo mostra um sonho impossível de um homem, em que deseja viver em uma sociedade mais justa, coerente, igualitária, onde todos possam ter a mesma oportunidade. Essa utopia é difícil de ser alcançada em um país capitalista, onde o Estado massacra o cidadão, com altos impostos, não dando oportunidade e nem possibilidade de sobrevivência. Portanto, o cidadão é obrigado a procurar outros meios para manter-se vivo, a religião é uma válvula de escape, mas também, tem seus mecanismos de opressão que induz o pagamento do dízimo. Entretanto, o estado, religião, bancos, empresas privadas e as multinacionais e nacionais todas são o grande mal da humanidade, se não acabar com o capitalismo, ele acabará com a humanidade.
 Paralelo a isso, encontramos uma divisão de classes, isso vai ser fundamental para o surgimento de violência, fome, desemprego, corrupção, tráfico de droga e prostituição etc. Os publicitários não respeitam as crianças, trabalham em seu imaginário para vender seus produtos. Assim esta sociedade consumista se torna submissa ao capital.
Portanto, em um país em que os menos favorecidos não tem oportunidade, de se manifestar para reivindicar seus direitos, onde o cidadão a cada dia fica a mercê da miséria, fome, desemprego, saúde, educação, lazer e cultura. Outro fator, é que nos finais de semana, não tem atrativos culturais dentro da comunidade, os ônibus nos finais de semana tem a frota reduzia para impedir que se chegue ao centro da cidade. A crítica discutida no Curta nada a declarar, vem mostrar para o cidadão que ele está sendo manipulado pela novela, jornalismo, publicidade, futebol, religião etc. Estes mecanismos usados por estas instituições, também contribuem para ter uma sociedade alienada.