quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Análise  do curta-metragem: Nada a declarar

Gênero: Ficção.
Diretor: Gustavo Acioli.
Elenco: Bruce Gomlevsky.
Charles dalan: Professor de História, Poeta, Ator, Dramaturgo.
Charles.dalan@hotmail.com

Nada a declarar.



O curta-metragem Nada a declarar de 2010, trás uma discussão social para os dias de hoje, em que devemos nos enquadrar a um modelo global (estética) para ser aceito na sociedade. Cujo enredo mostra um sonho impossível de um homem, em que deseja viver em uma sociedade mais justa, coerente, igualitária, onde todos possam ter a mesma oportunidade. Essa utopia é difícil de ser alcançada em um país capitalista, onde o Estado massacra o cidadão, com altos impostos, não dando oportunidade e nem possibilidade de sobrevivência. Portanto, o cidadão é obrigado a procurar outros meios para manter-se vivo, a religião é uma válvula de escape, mas também, tem seus mecanismos de opressão que induz o pagamento do dízimo. Entretanto, o estado, religião, bancos, empresas privadas e as multinacionais e nacionais todas são o grande mal da humanidade, se não acabar com o capitalismo, ele acabará com a humanidade.
 Paralelo a isso, encontramos uma divisão de classes, isso vai ser fundamental para o surgimento de violência, fome, desemprego, corrupção, tráfico de droga e prostituição etc. Os publicitários não respeitam as crianças, trabalham em seu imaginário para vender seus produtos. Assim esta sociedade consumista se torna submissa ao capital.
Portanto, em um país em que os menos favorecidos não tem oportunidade, de se manifestar para reivindicar seus direitos, onde o cidadão a cada dia fica a mercê da miséria, fome, desemprego, saúde, educação, lazer e cultura. Outro fator, é que nos finais de semana, não tem atrativos culturais dentro da comunidade, os ônibus nos finais de semana tem a frota reduzia para impedir que se chegue ao centro da cidade. A crítica discutida no Curta nada a declarar, vem mostrar para o cidadão que ele está sendo manipulado pela novela, jornalismo, publicidade, futebol, religião etc. Estes mecanismos usados por estas instituições, também contribuem para ter uma sociedade alienada.


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